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Diego Marchiotti
R$ 1,3 trilhão. Este é o volume de impostos que os brasileiros já pagaram neste ano, contabilizados até no dia 21 de julho pela Associação Comercial de São Paulo. Essa marca foi atingida com quase 20 dias de antecedência em relação ao ano passado.
Esse volume de dinheiro arrecadado dá uma dimensão do peso da carga tributária brasileira, que recai sobretudo sobre as costas do setor produtivo. Nesse quesito, estamos em 14º lugar no mundo. A soma de todos os impostos pagos chega a 35,4% em relação ao Produto Interno Bruto.
Nossa carga tributária equivale-se, por exemplo, a países desenvolvidos, como Dinamarca, Finlândia, Alemanha. Superamos nações como Reino Unido (32,9%), Japão (29,5%) e Estados Unidos (26,4%). Vale citar que, acima do Brasil, não há nenhuma Nação em desenvolvimento.
E o que frustra no momento de pagar carga tributária tão elevada é o fato de o retorno para a sociedade estar tão aquém, se comparado com outros países. Nesse ponto, somos 30º no mundo. Em primeiro lugar está a Austrália, seguida por Coreia do Sul, Estados Unidos e Suíça.
Em outras palavras, o brasileiro paga muito imposto e recebe, em contrapartida, serviços de baixa qualidade, como saúde, educação, infraestrutura etc.
Atualmente o brasileiro precisa trabalhar por cinco meses (153 dias) para pagar impostos. Como bem definiu um empresário, o Governo é o maior sócio de sua empresa. E o que é pior, fica apenas com o bônus do negócio.
Diante disso, é urgente uma reforma tributária, que promova a justiça fiscal, traga segurança jurídica e facilite a vida das empresas, com a redução da burocracia.
Diego Marchiotti
OAB/PR 55.891
Atende na matriz do escritório Vieira, Spinella & Marchiotti Advogados Associados, sendo formado pelo Centro de Ensino Superior do Paraná. Especialista em Direito Empresarial pela UEL (Universidade Estadual de Londrina). Atua principalmente nas frentes societárias, trabalhistas, patrimoniais e holding’s constituídas pelo escritório.
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